sábado, 12 de setembro de 2020

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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

👍Matemática: desafios

Atividade para trabalhar desafios matemáticos no ensino fundamental...






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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

👍O que aconteceu após o histórico grito de independência ou morte?

Independência do Brasil

HÁ 198 ANOS, DOM PEDRO I DECLARAVA A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Perto das 16h30 de 7 de setembro de 1822, um rapaz de 23 anos alcançava o alto de uma colina ao lado do riacho Ipiranga, nos arredores da vila de São Paulo, seguido de alguns acompanhantes. Era o príncipe regente dom Pedro, montado numa mula, coberto de poeira e com as botas sujas de lama. A viagem fora mais uma vez interrompida pela diarreia incômoda que o perseguia desde a partida de Santos, antes do amanhecer.
O alferes Francisco de Castro Canto e Melo, que vinha de São Paulo com notícias dramáticas, alcançou a comitiva, prestes a retomar o curso. Antes que ele desse seu recado, porém, chegaram a galope dois mensageiros do Rio de Janeiro. Traziam cartas de José Bonifácio de Andrada e Silva, da princesa Leopoldina e do cônsul britânico na capital, Henry de Chamberlain.

Dom Pedro I em pintura oficial
O sucessor do trono português não podia esperar novidade pior. Lisboa havia cassado sua regência sobre a colônia e anulava suas decisões anteriores. Um membro da comitiva, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, relataria quatro anos depois o que viu naquela tarde: "Dom Pedro, tremendo de raiva, arrancou das minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e os deixou na relva. Caminhou alguns passos, silenciosamente. De repente, estancou já no meio da estrada, dizendo-me: ‘As cortes me perseguem, chamam-me de rapazinho, de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal’". Minutos depois, diante da guarda de honra que o esperava mais à frente, desembainhou a espada para determinar: "Será nossa divisa de ora em diante: Independência ou Morte!", descreveu o chefe da guarda, o coronel Manuel Marcondes de Oliveira Melo.
Moda tupiniquim
Poucos meses depois, nas principais cidades do novo país, muitos homens começaram a mudar alguns de seus hábitos. O deputado baiano Cipriano Barata, por exemplo, passou a se vestir exclusivamente de algodão brasileiro e a usar chapéus feitos de palha de carnaúba - no que foi rapidamente imitado. Os nacionalistas mais empolgados penteavam o cabelo de forma a deixar uma risca definida no meio da cabeça.
Era a chamada estrada da liberdade, uma forma de simbolizar os caminhos abertos pela Independência. O uso do cavanhaque, incomum entre os portugueses, também foi adotado para marcar diferença. De uma hora para outra, pegava mal fumar os adorados charutos cubanos - era obrigatório valorizar o produto nacional. Cachimbo, nem pensar, pois tornou-se símbolo dos exploradores europeus. Exagero? Muitas famílias trocaram seus sobrenomes de batismo por expressões indígenas.
Um ramo da família Galvão, de Pernambuco, passaria a se chamar Carapeba. O jornalista, advogado e político negro Francisco Gomes Brandão, um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil, adotou o nome Francisco Gê Acaiaba de Montezuma (homenagem também aos astecas).
Os modismos foram só a vitrine mais singela das transformações na vida nacional - iniciadas, é verdade, em 1808, após o desembarque da família real. A terra pela qual dom Pedro se apaixonou a ponto de romper com Portugal, reagiu com empolgação à sensação de autonomia. Quando deixou o Rio de Janeiro, em 1831, o soberano havia legado uma nação ainda turbulenta politicamente, mas já estabelecida como Império do Brasil.
O cenário que encontrou às vésperas do Grito do Ipiranga, escreve Laurentino Gomes em 1822, indicava que o país "tinha tudo para dar errado: de cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo. O medo de uma rebelião escrava pairava como um pesadelo sobre a minoria branca. Os analfabetos somavam mais de 90% dos habitantes".
Confronto
Em importantes cidades, a novidade significou a realização literal do lema Independência ou Morte. Nas ruas, defensores do Brasil e de Portugal se estranhavam e, não raro, discutiam e se agrediam. Em alguns lugares, era preciso ter coragem para aderir à onda do cavanhaque. Em Salvador, em 1824, um padre se recusou a prosseguir com o cortejo fúnebre enquanto o defunto não fosse barbeado. Bahia, Piauí e outras províncias pegaram em armas para garantir a autonomia brasileira e a unidade do território nacional - desfecho diferente do que ocorreu nas colônias vizinhas, que acabaram fragmentadas.
A adesão ao comando do imperador, porém, não foi automática em todas as regiões. Rachas provincianos somavam-se à luta com os portugueses. Somente Rio, São Paulo e Minas Gerais aceitaram de pronto as ordens de dom Pedro. Esse processo foi mais lento sobretudo no Norte, no Nordeste e no Sul. A Guerra da Independência, iniciada em fevereiro de 1822, durou 21 meses e matou de 2 a 3 mil pessoas. "Em 1825, o governo brasileiro sequestrou os bens de portugueses que ainda contestavam a independência no Rio, na Bahia, em Pernambuco, no Maranhão e no Grão-Pará. E os intimou a deixar o país", diz Isabel Lustosa, historiadora ligada à Fundação Casa de Rui Barbosa.
O confronto acabou de afundar as finanças quase falidas do novo governo, limitando investimentos urgentes e gerando inflação. Entre 1825 e 28, ela dobrou. Só a dívida externa superava 1 bilhão de reais em valores atualizados.
A infraestrutura das províncias mais afastadas da capital não tinha mudado muito desde a chegada de dom João. Ainda se dormia em redes e esteiras, se comia com a mão e se andava em ruas escuras e estreitas - mesmo no Rio de Janeiro, a iluminação a gás só estrearia em 1860. Mas as diferentes regiões já tinham mais contato com os acontecimentos no centro de poder. Dom Pedro I continuou a abrir estradas, que passaram a ligar a Bahia a Pernambuco, Minas Gerais a Goiás, o Grão-Pará ao Maranhão.
Nas maiores cidades, uma nova classe de trabalhadores se desdobrava com mais de uma ocupação, algo inédito depois de três séculos de controle estrito das atividades profissionais e das fontes de renda dos súditos de Lisboa. Barbeiros eram músicos nas horas vagas, pedreiros cortavam cana, advogados mantinham lojas, médicos davam aulas.
As mulheres também se viravam bem. Cozinhavam e costuravam para a família e ainda vendiam nas ruas quitutes, toalhas e roupas com a ajuda de um ou dois escravos. "A Independência dá um novo dinamismo às províncias. As pessoas tem uma grande mobilidade social, econômica e cultural. Escravos e livres se movimentam muito e exercem atividades econômicas variadas.
Surgiu uma primeira geração de ex-escravos livres. E eles, em especial as mulheres, ganharam um grande poder com a possibilidade de se casar com brancos e com a liberdade para exercer diversas atividades econômicas simultâneas", diz Eduardo Franco Paiva, historiador e professor da UFMG. "Por outro lado, a chegada de escravos, que continuavam sendo vendidos em grandes quantidades no Brasil, manteve um grande intercâmbio cultural com a África. Também havia contato com estrangeiros de outros lugares."
Apesar da grande desigualdade social, a miséria e a fome não eram tão comuns - diferentemente do que acontecia sobretudo no interior em tempos de seca, como a que assolou o sertão nordestino em 1825 e levou à primeira grande onda migratória interna. No Sudeste, as indústrias incipientes ganharam fôlego - especialmente fábricas de barcos, pólvora e tecidos. A produção de algodão, café e gado ocupava cada vez mais espaço, em detrimento do açúcar e da mineração. Mas as transformações mais radicais aconteceram mesmo na sede do Império: o Rio de Janeiro.
A capital
Sob o impacto dos 13 anos de estadia da corte, tudo mudou na cidade. A população saltou de 43 mil habitantes, em 1799, para 79 mil, em 1821 (ou 110 mil com a área rural). A capital já tinha uma primeira geração de médicos formados no Brasil, nas faculdades de medicina do Rio e de Salvador. Em uma época de condições sanitárias precárias, cujo sistema de esgoto consistia em grandes latões de dejetos carregados por escravos, esses doutores começavam a substituir os barbeiros com suas sanguessugas.
Era uma forma de reduzir a mortalidade em geral, o impacto das mortes no parto e, principalmente, das febres de março, que faziam diversas vítimas todos os anos. "Sistematicamente, as mortes eram bem superiores aos nascimentos. A cidade crescia graças apenas às migrações de pessoas que para lá eram atraídas. Mas, no geral, a população foi sendo beneficiada por todas as mudanças", diz Maria Luiza Marcilio, professora da USP.
Havia um afluxo grande de estrangeiros. Em 1818, os suíços formaram a primeira colônia de imigrantes não portugueses em Nova Friburgo. Apesar da falência em 1821, o Banco do Brasil já havia ajudado a alterar a economia da cidade, que, até a década de 1810, vivia basicamente do escambo.
O porto do Rio concentrava a metade do comércio exterior nacional, sobretudo embarcando café (que, em 1840 somava quase 50% de toda a pauta de exportações) e importando produtos ingleses inéditos por aqui, de tecidos a lampiões. As pessoas rapidamente se acostumaram a se vestir mais de acordo com a moda europeia (mesmo escravos adotaram ternos, mas não podiam calçar sapatos.
Os pés descalços denunciavam sua condição). A língua francesa se tornava mais comum. No começo dos anos 1830, a rua do Ouvidor já estava tomada por lojas francófonas.
Faltaram soldados nativos para as lutas de independência nas províncias, mas as escolas da Guerra e da Marinha constituíam uma crescente classe de militares. A população se acostumou com facilidade a resolver suas pendengas na Casa de Suplicação do Rio, criada por dom João VI, origem do Supremo Tribunal Federal.
O Teatro São João, a Biblioteca Real e os jornais locais faziam a vida cultural ficar muito mais diversificada e acessível, a ponto de até mesmo alfaiates manterem seu próprio veículo de comunicação. Em 1826, o surgimento da Academia Imperial de Belas-Artes tirava os desenhistas dos quartéis, onde eles se limitavam a rabiscar plantas de terrenos.

Leopoldina em pintura oficial
Os pianos eram uma peça obrigatória nas casas mais ricas e o imperador dedicava tempo às composições musicais. Em carta ao pai, o rei Francisco I da Áustria, a imperatriz Leopoldina escreveu: "Envio-vos nesta ocasião uma Missa de Neukomm, que merecerá sem dúvida o vosso bom acolhimento. O meu Marido também é compositor e faz-vos presente da Sinfonia e Te Deum de sua autoria; falando a verdade é um tanto teatral, que é defeito de meu Marido".
Aluno de Joseph Haydn e colega de estudos de Ludwig van Beethoven, o maestro Sigimund von Neukomm vivia no Rio desde 1816. A influência dessa vida pujante era tal que ganhava importância o sotaque carioca, mais aportuguesado e menos marcado por expressões indígenas do que no resto do país. "Muito antes ainda (do advento) da televisão, os habitantes do Rio já influenciavam a fala dos habitantes das outras províncias", escreve o historiador Luiz Felipe de Alencastro em História da Vida Privada no Brasil.
A Constituição
O Primeiro Reinado, claro, foi um período de intensa atividade política. A elite se dividia em várias correntes, a começar por monarquistas e republicanos (que em 1822 se aglutinaram em torno de dom Pedro para confrontar as cortes portuguesas - grandes responsáveis pelo processo que levou à Independência). A Assembleia Constituinte, instalada em maio de 1823, seria dissolvida em novembro, mas, em 1824, o imperador promulgou a primeira Constituição do país (considerada até liberal para a época).
O Poder Moderador dava a ele autoridade sobre os demais poderes, mas a Carta garantiu liberdade de culto, de imprensa (em termos, pois havia determinadas perseguições) e deu outro status à figura do eleitor. Homens maiores de 25 anos, livres, alfabetizados e com renda de 100 mil-réis escolhiam os cidadãos que podiam votar e ser votados desde que atendessem a certos requisitos.
Os religiosos seriam valorizados - até porque eles representavam parte considerável da ínfima parcela alfabetizada da população. Na década de 1820, eles eram 23% de todos os deputados. Os padres raramente usavam batinas, mantinham negócios e, com muita frequência, mulher e filhos.
As discussões a respeito dos rumos do novo país não ficavam restritas às elites (embora pelo menos parte dela tenha feito valer sua vontade, evitando o fim da escravidão, por exemplo). "A população estava longe de estar a reboque das camadas dirigentes", escrevem os historiadores Gladys Sabina Ribeiro e Vantuil Pereira em O Brasil Imperial: "O povo foi ator político fundamental na trama do Primeiro Reinado, tanto por meio de revoltas ou burburinhos quanto usando mecanismos formais, como petições, queixas e representações". Os debates da constituinte foram acompanhados por populares, que gritavam palavras de ordem pedindo direitos civis e apresentavam por escrito centenas de sugestões aos deputados.
Com o desmonte da assembleia, o intendente de polícia Estevão Ribeiro de Resende mandou seus homens às ruas para apreender os panfletos com chamados à revolução. Negros e mulatos eram a maior preocupação das autoridades - se reuniam em tabernas nos arredores da cidade, área cheia de quilombos. Um grupo chegou a fundar um "Club dos Malvados" com motivações políticas e raciais. Já liberais radicais organizaram um atentado contra o imperador. Na noite em que assinou a Constituição, ele e a família foram ao teatro. Um grupo tocou fogo em poltronas, mas ele saiu ileso.
O rei voltou a enfrentar resistência política intensa dos deputados. Seus vínculos com Portugal, que vivia um período turbulento, incomodavam os brasileiros. A derrota na Guerra da Cisplatina, em 1828, havia afetado seu prestígio, já abalado pelos escândalos de alcova. Em 1831, dom Pedro voltou a dissolver seu ministério. Foi o estopim para uma série de manifestações populares, que culminaram com a família real abandonando o Rio na surdina. Em seus últimos três anos de vida, porém, ele mudaria também os rumos de Portugal.
O sucessor
Dom Pedro I indicou imperador o filho de 5 anos e deixou como tutor um dos patronos da nação, José Bonifácio. O Brasil mergulharia numa década de revoluções e turbulências, até que dom Pedro II assumisse o cargo e garantisse a estabilidade política (ao menos temporariamente) não alcançada pelo pai.

Dom Pedro II em pintura oficial 
A História reconheceria, porém: Pedro de Alcântara Francisco foi um dos nomes mais importantes da trajetória do país. Não se limitou a garantir a independência do Brasil e a unidade do território. Com ele, despontava uma nação com identidade própria. Dali em diante, a verdadeira transformação ocorreria com o fim da escravidão, em 1888. No ano seguinte, seria proclamada a República.

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👍Independência ou Morte: Brasil rompe seus laços com Portugal


INDEPENDÊNCIA OU MORTE: BRASIL ROMPE SEUS LAÇOS COM PORTUGAL 
Um importante capítulo da história do Brasil foi escrito às Margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, em um dia como hoje, no ano de 1822. De acordo com a historiografia clássica, foi naquele 7 de setembro que o nosso país conquistou a independência política de Portugal, em um momento que ficou marcado pelo "Grito do Ipiranga",  proclamado por D. Pedro I. Com as famosas palavras "Independência ou Morte", D. Pedro I decretou o fim do domínio português no território brasileiro. Apesar da autonomia política, o Brasil, contudo, ainda era dependente economicamente de potências como a Inglaterra.
De acordo com a historiografia moderna, no entanto, este processo de independência teve início em 1808, quando houve a transferência da corte portuguesa para o Brasil por conta do avanço das tropas napoleônicas na Península Ibérica. Além disso, outras revoltas contra o domínio português também marcaram nossa história, mesmo antes da chegada da corte ao Brasil, como foi o caso da Inconfidência Mineira (1789).
Entre os fatos mais imediatos que resultaram no Grito do Ipiranga está o "Dia do Fico", ocorrido em 9 de janeiro de 1822, quando D. Pedro I se recusou a cumprir a exigência da corte de Lisboa que determinava seu retorno a Portugal. Com isso, mostrava-se clara a intenção de "recolonizar" o Brasil, mas a presença de D. Pedro impedia este propósito. Este, no entanto, não retornou e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Depois disso, uma série de medidas prepararam o terreno para uma inevitável independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e ordenou o retorno das tropas de Portugal. Ainda determinou que nenhuma lei de Portugal iria valer no Brasil sem sua autorização. 
Poucos dias antes da proclamação da independência brasileira, Maria Leopoldina assinou, no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela havia assumido como princesa regente enquanto o príncipe estava apaziguando ânimos exaltados em São Paulo. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.
Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Todas estas notícias chegaram a D. Pedro quando ele retornava de Santos para São Paulo. Diante de todos estes fatos, só havia uma coisa a fazer: à beira do riacho do Ipiranga, ele levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Em dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
A independência do Brasil foi reconhecida, primeiramente, por Estados Unidos e o México. Portugal só fez isso depois do pagamento de 2 milhões de libras esterlinas, dinheiro que D. Pedro pegou emprestado da Inglaterra.
Apesar do valor histórico do 7 de setembro, velhas estruturais sociais permaneceram intactas, já que a população mais pobre não fez parte do processo e permaneceu a distribuição desigual de renda. De um lado, havia uma poderosa elite agrária e, do outro, os traços fortes de uma nova nação que carregaria por muito tempo o peso dos 300 anos de escravidão em sua história.
Conheça os principais fatos e personagens da independência:
O ACORDO COM OS INGLESES
Aliados antigos dos portugueses, os ingleses escoltaram a família real em sua viagem ao Brasil por conta das invasões francesa e espanhola que estavam em curso no território português. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil. Ao todo, foram aproximadamente 50 embarcações, com 20 mil pessoas a bordo. A viagem começou no dia 29 de novembro de 1807 e só terminou no dia 24 de janeiro do ano seguinte. Após uma longa jornada precária, com suprimentos insuficientes e barcos superlotados, a comitiva real desembarcou em Salvador. Ali mesmo, foi assinado Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, leia-se Inglaterra. Vale destacar que Portugal e Inglaterra têm o pacto de aliança mais antigo do mundo, o Tratado Anglo-Português, firmado em 1373.
NAPOLEÃO BONAPARTE
Napoleão já tinha o plano de invadir Portugal e repartir o reino em três partes com os seus aliados. Para isso, forçou uma aliança, o Tratado de Fontainebleau (1807), com a realeza espanhola, em que obrigou a abdicação do trono de Carlos IV em favor do seu irmão José Bonaparte. Como os portugueses não podiam abrir mão dos negócios com seus parceiros ingleses, a solução foi transferir todo seu aparelho estatal para a colônia no Brasil, em 1808. Após a invasão de Portugal, Napoleão teve dificuldade em exercer o seu domínio tanto ali quando na Espanha. O fato é considerado uma falha estratégica do poderoso imperador francês. Em 1820, com a Revolução em Portugal, a corte retornou ao Brasil 
D. JOÃO VI
Então princípe regente, Dom João VI tomou a decisão de aceitar a proteção inglesa e fugir para o Brasil tendo em vista sua delicada posição naquele momento: deveria ficar do lado de Napoleão, ou do lado dos ingleses? Ele simulou uma submissão voluntária à França, mas, nos bastidores, fazia pactos secretos com os ingleses. Pressionado de todos os lados, D. João decidiu pela retirada da corte portuguesa para bem longe da Europa. A sua jogada foi lembrada por Napoleão que, antes de morrer na prisão na Ilha de Santa Helena, disse: "O único que me enganou".
CARLOTA JOAQUINA
Casada com Dom João VI, ela foi Imperatriz do Brasil, entre 1825 e 1826. Entrou também na história como a "A Megera de Queluz" devido à sua forte personalidade. Acabou isolada no Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa, por ter conspirado contra seu marido. Ela teve o seu casamento arranjado com D. João VI quando tinha apenas 10 anos. Seu pai era o Rei Carlos IV, da Espanha, que seria mais tarde obrigado por Napoleão a abdicar do trono.
D. PEDRO I
D. Pedro é uma figura central na independência do Brasil. No dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, ele proclamou o surgimento de um novo país, com o grito de "Independência ou Morte". Por conta disso, também é chamado de Libertador e tornou-se o fundador e primeiro monarca do Império do Brasil.
JOSÉ BONIFÁCIO
Conhecido como o patriarca da independência, foi devido a ele que D. Pedro aderiu ao movimento emancipador no Brasil. Logo após o 7 de setembro, ele organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação e comandou uma política centralizadora. Também foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. Contudo, a convivência no poder entre ele e D. Pedro se deteriorou e eles romperam ligações, o que levou José Bonifácio a viver no exílio na França por seis anos. Mais tarde, se reconciliaram e José Bonifácio chegou a ser tutor de Pedro II quando seu pai abdicou do trono em 1831.
MARIA LEOPOLDINA
Maria Leopoldina assinou, no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela havia assumido como princesa regente enquanto o príncipe estava apaziguando ânimos exaltados em São Paulo. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.
MARQUESA DE SANTOS
Ela foi uma figura que agitou a corte portuguesa. Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, era uma conhecida amante de Dom Pedro I. Os dois se conheceram poucos dias antes do príncipe proclamar a independência do Brasil. O romance durou até 1829, pois, de acordo com histórias da época, ela teria ficado enfurecida ao descobrir que a própria irmã e Dom Pedro mantinham um relacionamento. Contudo, quem mais sofria com a história era a imperatriz D. Leopoldina, que, de acordo com relatos, teria morrido aos 29 anos de depressão e infelicidade por ter que suportar a presença da Marquesa de Santos na corte.
LORD COCHRANE
Herói nacional do Reino Unido por conta do seu sucesso nas Guerras Napoleônicas, Lord Cochrane organizou a Armada Imperial Brasileira após afastar-se do governo britânico.

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domingo, 6 de setembro de 2020

👍Independência do Brasil: atividade

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

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domingo, 23 de agosto de 2020

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