quinta-feira, 29 de agosto de 2019

👍Usos da crase












A crase é a fusão da preposição “a” com o artigo “a”Exemplo: João voltou à cidade natal./ Os documentos foram apresentados às autoridades.
Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina. Exemplo: Vou a pé./ Andou a cavalo.

REGRAS PRÁTICAS:

1. Substitua a palavra antes da qual aparece o “a” ou “as” por um termo masculino. Se o “a” ou “as” se transformarem em “ao” ou “aos”, existe crase; caso contrário, não.

2. No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o “a” ou “as” por “para”. Se o certo for “para a”, use a crase.
Exemplo: Foi à França (foi para a França).
Pode-se igualmente usar a forma “voltar de”. Se o “de” se transformar em “da”, há crase. Caso contrário, não há crase.
Exemplo: Retornou à Argentina (voltou da Argentina)./ Foi a Roma (voltou de Roma).

*Para não se esquecer dessa regrinha prática, lembre-se disso:

VOU A, VOLTO DA, ACENTO GRAVE NO A.

VOU A, VOLTO DE, ACENTO GRAVE PRA QUÊ?

3. A combinação de outras preposições com “a” (para a, na, da, pela, com a) indica se o “a” ou “as” deve levar o acento grave. Exemplo: Emprestou o livro à amiga (para a amiga)./ As visitas virão às seis horas (pelas seis horas)./ Estava às portas da morte (nas portas da morte).

OUTROS USOS DA CRASE:

1. Nas formas àquela(s), àquele(s), àquilo quando o verbo exigir a proposição.Exemplo: Cheguei àquele lugar (a + aquele)./ Vou àquelas cidades (a + aquelas)./ Não dê importância àquilo (a + aquilo).

2. Nas indicações de horas, desde que determinadas (zero e meia também se incluem). Exemplo: Chegou às dez horas./ O aumento entra em vigor à zero hora./ Veio à meia-noite.
indeterminação afasta a crase. Exemplo: Irá a uma hora qualquer.

3. Nas locuções adverbiais, propositivas e conjuntivas, com palavras femininas, tais como: às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à força de, à espera de, à proporção que.

Obs.: Algumas locuções adverbiais de tempo iniciadas pela preposição “em” podem ser iniciadas pela preposição “a”. Nesse caso se usa o acento. Exemplo: Naquela época tudo era diferente  Àquela época tudo era diferente.

NOTA: Não se dá o fenômeno da crase nas locuções adverbiais de instrumento ou modo. Porém o acento é, ainda assim, utilizado por força da tradição, sendo chamado de acento analógicoExemplo: à máquina, à bala, à faca, à toa, à vista, etc. (Note que nestes casos não dá pra usar a regra prática de substituir “a” por “ao”).

4. Antes dos relativos que, qual e quais, quando o “a” ou “as” puderem ser substituídos por “ao” ou “aos”. Exemplo: A moça à qual você se referiu (o rapaz aoqual você se referiu)./ Situação semelhante à que passamos ontem (problema semelhante ao que passamos ontem).

USO FACULTATIVO:

1. Antes do possessivo. Exemplo: Levou a encomenda a/à sua colega./ Faço referência a/à sua firma, e não a/à nossa.
*Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a esse tipo de oração.

Obs.: Pronomes possessivos que antecedem nomes de parentesco rejeitam o uso do artigo, impedindo a ocorrência da crase. Exemplo: Refiro-me a sua mãe./ Faço referência a sua prima, e não a nossa avó.

2. Antes de nomes de mulheres. Exemplo: Declarou-se a/à Joana.
*Em geral, a crase indica que o enunciador é íntimo da pessoa de quem fala. Caso não haja essa relação de intimidade, não há crase. Exemplo: Refiro-me a Chiquinha Gonzaga./ Refiro-me à Regina, minha irmã.

3. Com a locução “até a”, antes de palavra feminina. Exemplo: Foi até a/à porta. Atéa/à volta. Fui até a/à farmácia.

NÃO HÁ CRASE:

1. Antes de palavra masculina. Exemplo: andar a pé, pagamento a prazo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter.
*Exceção: Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina.Exemplo: Salto à Luís XV (à moda de)./ Referiu-se à Apollo (à nave Apollo)./ Vou à Melhoramentos (à editora melhoramentos).

2. Antes de nome de cidade. Exemplo: Chegou a Brasília./ Irão a Roma este ano.
*Exceção: Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade. Exemplo: Referiu-se a bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século passado.

3. Antes de verbo. Exemplo: Passou a ver./ Começou a falar.

4. Antes de substantivos repetidos. Exemplo: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.

5. Antes de “ela”, “esta” e “essa”. Exemplo: Pediram a ela que saísse./ Dedicou o livro a essa moça.

6. Antes de pronomes que não admitem artigo, tais como: ninguém, alguém, toda, cujo, cada, tudo, você, alguma, qual, etc. Exemplo: Não entregue isso a ninguém./ Estamos dispostos a tudo.

7. Antes de formas de tratamento. Exemplo: Escreverei a Vossa Excelência./ Recomendamos a Vossa Senhoria...

8. Antes de “uma”. Exemplo: Fui a uma festa.
*Exceção: usa-se crase na locução à uma (ao mesmo tempo); usa-se crase quando “uma” estiver designando hora: sairá à uma hora.

9. Antes de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado.Exemplo: Não damos ouvidos a reclamações./ Não me refiro a mulheres, mas a meninas.
*Não esqueça que se houver determinação a crase é indispensável (Superintendente admite ter cedido à pressão de superiores).

10. Antes de substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo. Exemplo:Agrediram-se a bofetadas./ A reunião foi a portas fechadas.
*Obs.: se toda a expressão for para o plural, o acendo grave aparece. Exemplo:Mandei-os às favas./ Fez tudo às escondidas.

11. Antes de nomes de mulheres célebres. Exemplo: Ele a comparou a Maria Antonieta.

12. Antes de “dona” e “madame”. Exemplo: Deu o dinheiro a Dona Maria./ Já se acostumou a Madame Angélica.
*Exceção: Há crase se o “dona” ou o “madame” estiverem particularizados.Exemplo: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.

13. Antes de numerais. Exemplo: O número de mortos chegou a dez./ Visitou a cinco hospitais./ Nasceu a 8 de janeiro.

14. Antes de “distância”, desde que não determinada. Exemplo: A polícia ficou a distância.
*Mas quando se define a distância, existe crase. Exemplo: A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

15. Antes de “Terra”, quando esta significa terra firme. Exemplo: O navio estava chegando a terra.
*Nos demais significados da palavra, usa-se a crase. Exemplo: Voltou à terra natal./ Os astronautas regressaram à Terra.

16. Antes de “casa”, considerada como lugar onde se mora. Exemplo: Voltou a casa./ Chegou cedo a casa.
*Se a palavra vier determinada, há a crase. Exemplo: Voltou à casa dos pais./ Fez uma visita à Casa Branca.

👍Independência do Brasil: 7 de setembro


Independência do Brasil:
7 de setembro 

A Independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos de nossa nação. Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar independente de Portugal, portanto é importante entender a história desde o começo:

A Família Real chega ao Brasil

Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência.

Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto

É claro que os aristocratas portugueses não gostaram nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político, assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma revolução constitucionalista em Portugal.
A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia.
Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos formaram uma
espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal e legitimasse as transformações políticas em andamento.
Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

Dia do Fico

Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil.
Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico”. Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico.

Finalmente a Independência!

Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Foi justamente essa medida que tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de  invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida.
Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.
Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.
D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

👍João e Maria: leitura, interpretação e gramática

Atividade para trabalhar leitura com compreensão e gramática do conto de fadas  João e Maria...

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sábado, 24 de agosto de 2019

👍Caderno: desafios matemáticos

Caderno para trabalhar desafios matemáticos...

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