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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

👍Livrinho para completar o poema e colorir: Leilão de jardim, Cecília Meireles

Livrinho do poema "Leilão de jardim", de Cecília Meireles, para colorir e completar com as palavras que faltam...

Espero que a publicação seja útil e auxilie a sua prática pedagógica. Gratidão pela visita e volte sempre! 🙂

Leilão de jardim
Cecília Meireles

Quem me compra
um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores.
Lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis no ninho?

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a Hera.
Uma estátua da primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilo dentro do chão?
                 (Este é o meu leilão)









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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

👍Livrinho: Quem mora? - Maria Mazetti

Livrinho para preencher e colorir  com a poesia  "Quem mora?", de Maria Mazetti...






QUEM MORA?
(Maria Mazzetti)

Quem mora na casa torta?
Sem janelinha e porta?
Um gato que usa sapato e tem retrato no quadro?
Uma florzinha pequenininha de sainha curtinha?
Um elefante com rabinho de barbante?
Um papel de óculos e chapéu?
Um botão que toca violão?
Um pente com dor de dente?
Quem mora na casa? Quem??
Invente depressa alguém...


***

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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

👍Poesia completa - Manoel de Barros


Entrada
Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele.
Eu conversava bobagens profundas com os sapos, com as águas e com as árvores.
Meu avô abastecia a solidão.
A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: O dia está frondoso em borboletas.
No amanhecer o sol põe glórias no meu olho.
O cinzento da tarde me empobrece.
E o rio encosta as margens na minha voz.
Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar.
Eu queria que as garças me sonhassem.
Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens.
Me dei bem.
Perdoem-me os leitores desta entrada mas vou copiar de mim alguns desenhos verbais que fiz para este livro. Acho-os como os impossíveis verossímeis de nosso mestre Aristóteles.
Dou quatro exemplos:
1) É nos loucos que grassam luarais;
2) Eu queria crescer pra passarinho;
3) Sapo é um pedaço de chão que pula;
4) Poesia é a infância da língua. Sei que os
meus desenhos verbais nada significam. Nada.
Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei.
Sobre o nada eu tenho profundidades.

– Manoel de Barros, em “Poesia completa – Manoel de Barros”. São Paulo: Leya, 2010, p. 7.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

👍Atividade Dia dos Avós

Atividade para trabalhar o Dia dos Avós...

Espero que a publicação seja útil e auxilie a sua prática pedagógica. Gratidão pela visita e volte sempre! 🙂





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