Livro: Adivinha quanto eu te amo
Autor: Sam Mc Bratney
Ilustração: Anita Jeram
Editora: Walker Books
Sinopse:
Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor.
Espero que a publicação seja útil e auxilie a sua prática pedagógica. Gratidão pela visita e volte sempre! 🙂
Adivinha quanto eu te amo
Sam Mc Bratney
Era hora de ir para a cama e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai.
Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse: Adivinha o quanto eu te amo!
Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar. - Respondeu o coelho pai.
Tudo isto. - Disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.
Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse: E eu te amo tudo isto!
Hum,isso é um bocado, pensou o coelhinho.
Eu te amo toda a minha a altura. - Disse o coelhinho.
E eu te amo toda a minha altura. - Disse o coelho pai.
Puxa,isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim.
Então o coelhinho teve uma boa ideia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou: Eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!
E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés. - Disse o coelho pai balançando o filho no ar.
Eu te amo toda a altura do meu pulo! - Riu o coelhinho saltando de um lado para outro.
E eu te amo toda a altura do meu pulo. - Riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.
Isso é que é saltar! - Pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.
Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio. - Gritou o coelhinho.
Eu te amo até depois do rio, até as colinas. - Disse o coelho pai.
É uma bela distância, pensou o coelhinho. Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar pensando.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: Nada podia ser maior que o céu.
Eu te amo até a lua! - Disse ele, e fechou os olhos.
Puxa, isso é longe - falou o papai coelho - longe mesmo!
O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite.
Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo: Eu te amo até a lua... Ida e volta!
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